sábado, 29 de setembro de 2012

Essa sua voz grave na minha nuca, que me faz arrepiar cada centímetro do meu corpo. Seu jeito de peão mal domado mesclado com um romantismo rustico, que me faz ficar boquiaberta ao te ouvir falar. Esse seu cheiro de homem que fica impreguinado na minha roupa. Sua mão firme que segura a  minha silhueta. Seu sorriso manso, ligeiramente largo, que faz dos seus olhos apenas riscos. Seu jeito bobo, de homem já vivido. O seu jeito bruto de ser doce. Você e essas suas costas largas, e esse seu corpo moreno, queimado de sol. Você imensamente grande, intensamente delicado, me fazendo sentir como uma boba.
 Sou brinquedo em suas mãos e você sabe muito bem disso. Por isso vem com essa auto-confiança, todo esse poder nos olhos, todo dominador, estranhamente exitante. Ah quer saber, eu te quero e muito, principalmente porque não deveria querer. Mas sabe nem reparei tanto em você . 

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