Hoje fui tomada por uma tristeza profunda e um desespero palpável
. Sentia como se meu mundo fosse cair , minha vida se esvair entre meus dedos. Foi como se tudo o
que eu vivi até agora fosse mentira, ou não tivesse nenhuma valia. Por toda
aminha vida eu procurei ser o centro, ter olhos e ouvidos voltados a mim. E
hoje ,foi como se descobrisse que ninguém de fato já me ouvira. Sentia o peso
do mundo sobre meu peito. Meu coração parecia se dilacerar. Minha cabeça se
enchia de imagens que eu acusava ser todas frutos de mentiras ! Eu vivi 16 anos
da minha a vida de outra pessoa. Andei
todo esse tempo fantasiada , por medo de mostrar quem realmente sou. As mascaras martirizam , contudo arrancá-las doem
mais ainda. Não sei como simplesmente recomeçar. Através dessa mascara descobri
lindas pessoas, terrivelmente belas, que gostaram dessa pseudo- Jéssica. Estou com
medo, medo de tirar enfim esses sorrisos, essas manias, preconceitos, ábitos que
mesmo “implantados” já fazem parte de mim. Definitivamente meus amigos não me
amam, meu inimigos não me detestam. Ninguém me dispensa amor nem ódio. Me escondendo sob uma armadura, guardando somente
pra mim, meu verdadeiro eu , me vedei aos
sentimentos reais. Não sei de fato o que receber amor, pois quem diz me amar, não
me conhece verdadeiramente. Todo esse maldito medo , me fez solitária. Por mais
cercada de pessoas que eu esteja , é assim que me sinto. Por isso odeio multidões
. Elas só me mostram o quão pérfida fui até agora; e o quanto já morri sem
viver.
quarta-feira, 14 de março de 2012
sexta-feira, 9 de março de 2012
Continua a chuva.
Mas eu não estou interessada em assuntos meteorológicos . Preciso ter uma conversa muito sincera comigo mesma. Botar as cartas na mesa. Olhar de frente umas certas situações que me inquietam. São problemas que se apresentam na forma de pessoas. São vontades reprimidas de me sentir feliz .
As vezes tenho ímpetos de abrir minha torneira confessional e expor todos os meus desejos , meus medos, minhas perplexidades e exigir soluções .
Eu queria dizer tudo a alguém sem medo que o mesmo use minhas palavras para me ferir.
Vejo muita gente indo e vindo. E eu me sinto presa, olhando fixamente um ponto negro , que não sei ao certo se é real. Me sinto estática , acorrentada a covardia .
Quanto comodismo e abulia . Fico horas, dias dentro de quatro paredes , cumprindo a sentença imaginaria que me dei por ser assim tão fraca.
Vejo o tempo passando... o bulício das cidades é tão cinza!
As vezes tenho ímpetos de abrir minha torneira confessional e expor todos os meus desejos , meus medos, minhas perplexidades e exigir soluções .
Eu queria dizer tudo a alguém sem medo que o mesmo use minhas palavras para me ferir.
Vejo muita gente indo e vindo. E eu me sinto presa, olhando fixamente um ponto negro , que não sei ao certo se é real. Me sinto estática , acorrentada a covardia .
Quanto comodismo e abulia . Fico horas, dias dentro de quatro paredes , cumprindo a sentença imaginaria que me dei por ser assim tão fraca.
Vejo o tempo passando... o bulício das cidades é tão cinza!
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