quinta-feira, 21 de abril de 2011

Manhã de um domingo qualquer !


O sol nasce ...

um novo dia começa. Me desperto de um sonho confuso.Com certa relutância abro os olhos. Cubro a cabeça, tentando imitar a escuridão noturna.Ouço passos. Eles já acordaram. Respiro Fundo e começo a contar , um , dois, três, quatro... noventa e seis ... Estão tomando café. Cento e sessenta e nove, cento e setenta... eu não voltei a dormir; Duzentooos e trinta... chega ! Eu tenho que  me levantar. Passos incertos em direção ao banheiro. Olhos semi-cerrados... abro a torneira, lavo meu rosto. Me desperto, escovo os dentes. Com passos mais firmes volto ao quarto. A cama quente é convidativa. Me viro de costas , não posso cair na tentação. O vento gélido faz com que eu me arrepie.
 Começo a me despir.Primeiro as meias, o chão parece feito de gelo.Em seguida o Babydoll dar lugar a um short e uma camiseta. No cabelo é feito um coque. Caminho em direção a saída, receosa em deixar meu santuário. Vagarosamente abro a porta.Me direciono a cozinha.Ainda com vestígios da 'semi- morte' me debruço na mesa. Eles já tomaram café, não estão mais aqui.Não sinto fome.  Vou até o quintal. Sou recebida pelo meu cachorro a latidas e gracejos. Os passarinhos em suas gaiolas também me saudam.
A Luz do sool é refletida na cerâmica branca; fico imóvel até me acostumar com a nova intensidade da luz. O sol está morno. Então me sento, deixando que meus poros absorvam toda vitamina D possível. Minhas mãos estão geladas, as coloco entre os joelhos, na tentativa quase frustrante de aquece-las. Eu começo então a me sentir mais viva. Os músculos que, pelo frio, estavam enrijecidos começam a ficar mais flexíveis. De repente uma vontade mórbida de que aquele momento se prolongasse por horas e horas.








É , eu me encontrava em um momento banal de contentamento !

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